domingo, 14 de junho de 2009

Placebo


Mancebo,escute-me mais uma vez!
Sei que já é tarde,a madrugada já se faz presente
Tão tarde,que o único som que escutas,é o do vazio


O vazio gritante,escandalosamente entoando insanidade
Mas escute-me,nem que sejas a última vez!
Sei que és um efebo,em sintonia com aprendizagem



Audaciosamente faço meu apelo
Paradoxo que faz o tardar se passar por cedo
não se deixe entorpecer,
como em um efeito de um placebo
Não o deixes,que logo o percebo


E agora eis de envolver
Sobre uma mortalha, qualquer gesto cheio de trepidação
Não se jogue no abismo torvo mais uma vez
Mostre-me aqueles olhos cheio de emoção


Sem escrúpulos direi
Renda-se às culminâncias da alegria
Não se engane
Idolatre o dia
Olhe para si,é em você que ele se faz moradia




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